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Mostrando postagens de 2015

A Incrível História do segredo da vida e o homem que amava de mais

Então Abayomi jogou a pá para o lado. Desembainhou sua espada de diamante e se preparou para o ultimo ato de coragem. __ Você sabe que isso pode matar nós dois e mesmo assim ninguém será salvo, Abayomi? __ Zera, esta é a minha unica escolha, não tentar seria a minha morte e o fim de tudo do mesmo jeito. Fincou a espada no circulo negro que encontrou no chão. A luz brilhou em sua pele negra. Vento, calor e paz. Beijou Zera e acariciou sua barriga. Desejou com todas as forças que seu sacrifício salvasse a todos. _________________________________________________________________ Uma tentativa de conto que não explique nada.

O Negro na Literatura Brasileira - Clóvis Moura

Nos últimos anos passei a repensar minha produção buscando levar para ela a cultura afro-brasileira e a representação do negro, na arte, na literatura e no design. Tanto por minha descendência com por minha admiração pela cultura. Não posso negar de me impor como um afro-descendente em minha produção cultural, pois o mundo não se nega de me fechar portas justamente por essa descendência. Percebi que fui negligente com minha cultura na minha produção quando ainda jovem, pesquisando e querendo criar histórias voltadas a mitologia grega e nórdica e sem conhecer a mitologia africana. Isso se deu pois nunca me foi apresentado esse mundo, ao contrário a mitologia grega é sempre vangloriada e difundida por todos os meios de comunicação de massa, enquanto a do negro é sempre renegada, taxada de uma cultura malévola, voltada ao diabo e ao inferno. algo sujo e vil. Um texto que faz uma análise sobre o negro na literatura é o de Clóvis Moura, que reproduzo a seguir: O Negro na Literatura b

Pequenas Colocações

Saber onde se pisa é sempre bom. Eu diria que é ótimo. Nunca se sabe que armadilhas podem se encontrar abaixo de nossos pés. Outro ponto importante em saber onde se pisa é, sem duvida, poder decidir para onde se ir em seguida. Esta é minha analogia básica para percursos de desenvolvimento. (não só minha imagino) Quando eu comecei a ler, pouco me importava títulos e rótulos. Lembro de passar por “As Brumas de Avalon”, “O Hobbit”, “Apanhador no Campo de Centeio”, “Senhor das Moscas”, “Admirável Mundo Novo”, “Não veras Pais Nenhum”, “Cem Anos de Solidão” e “Jangada de Pedra”, “O Perfume”, entre muitos outros. Sem nunca criar barreiras delimitadoras, ou eleger compartimentos para separar em categorias. Talvez minha única divisão seja. “estes aqui ficam na minha estante de preferidos”, e os que não me chamavam muito atenção voltavam para seus lugares de origem, (muitos deles as estantes de meus pais).  Comecei a buscar limites, e querer me adequar a rótulos somente depois de

O Visitante

"Eles não me deixaram penetrar a atmosfera do planeta com minha nave, a poucos quilômetros de entrar em orbita da atmosfera do planeta fui interceptado e levado a uma grande base satélite que mantinham. A missão era totalmente irracional, pois tínhamos poucos dados sobre os seres daquele planeta, eles possuíam uma estrutura humanoide, e as condições do planeta eram relativas a da terra, porém o portal que tinha se aberto no espaço da via láctea nos levou para uma outra galáxia, e agora estávamos sob custódia dos extraterrestres em sua base avançada. A aparência quase humana dos ETs era agradável, suas peles tinhas tons variados, alguns eram azuis, outros roxos, e ainda os esverdeados, suas orelhas eram pontudas, alguns tinham grandes caninos, cabelos longos, sedosos, outros, cabelos curtos e crespos. Seus olhos eram grandes de cores variadas. Fomos submetidos a testes, tentávamos nos comunicar, mas eles não nos respondiam. Porém depois de alguns aparelhos que eles utiliza

Busca literária

Linha de Pesquisa Minha linha de pesquisa literária pensa no texto no aspecto da forma (apresentação, contexto) e no conteúdo (temas, busca filosófica e no objetivo da escrita). Como apresentação, me preocupa a forma da escrita, sua diagramação, o uso dos elementos pré-texto e também o uso da imagem, projeto gráfico e arte que envolve o conto como parte importante para compor a experiência da leitura. Quanto ao conteúdo, o tema tende para o fantástico e o realismo mágico, mas também do romance do cotidiano. Encanta-me descrever uma tarde silenciosa em um quarto em que o sol bate de relance, como também as paredes do castelo subterrâneo que guarda os 5 tesouros do deus de olhos vermelhos. Interessa-me a escrita que estimule, enriqueça a cultura e a literatura; Que carregue questões filosóficas e existenciais para causar a reflexão e, a partir disso, fazer o pensamento do leitor transcender. Quero produzir as reações que grandes escritores conseguiram sobre mim com seus livros.