Pequenas Colocações



Saber onde se pisa é sempre bom.
Eu diria que é ótimo. Nunca se sabe que armadilhas podem se encontrar abaixo de nossos pés.
Outro ponto importante em saber onde se pisa é, sem duvida, poder decidir para onde se ir em seguida.
Esta é minha analogia básica para percursos de desenvolvimento. (não só minha imagino)
Quando eu comecei a ler, pouco me importava títulos e rótulos. Lembro de passar por “As Brumas de Avalon”, “O Hobbit”, “Apanhador no Campo de Centeio”, “Senhor das Moscas”, “Admirável Mundo Novo”, “Não veras Pais Nenhum”, “Cem Anos de Solidão” e “Jangada de Pedra”, “O Perfume”, entre muitos outros. Sem nunca criar barreiras delimitadoras, ou eleger compartimentos para separar em categorias. Talvez minha única divisão seja. “estes aqui ficam na minha estante de preferidos”, e os que não me chamavam muito atenção voltavam para seus lugares de origem, (muitos deles as estantes de meus pais).
 Comecei a buscar limites, e querer me adequar a rótulos somente depois de muito escrever e entrar em contato com o grupo (Fabulário). Tentar se situar, se encontrar para seguir em frente. Acredito que a partir disso saíram meus piores textos. Resultados da   inexperiência.
E ao observar os livros que estão em meus preferidos, notei o quão incoerente estava sendo. Pois em muitos  dos livros citados o mais importante é a capacidade de transcender gêneros, divisões e usar da literatura, fantasia, ficção e especulação não para se inserir em um rótulo, mas sim para falar de diversas outras coisas.
Acredito que seja ingenuidade nos protegemos em casulos para ser aceitos.  

       

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